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NetZero levanta mais de US$ 19 milhões para expansão de Biochar no Brasil
A empresa francesa de remoção de carbono NetZero garantiu 18 milhões de euros (US$ 19,5 milhões) em novo financiamento do investidor de impacto apoiado pelo governo STOA Infra & Energy. A injeção de capital visa apoiar a expansão da NetZero através da instalação de novas plantas de biochar no Brasil e em outras regiões tropicais.
O anúncio coincide com a visita de estado do presidente francês Emmanuel Macron ao Brasil e segue a rodada anterior de financiamento Série A de € 11 milhões da NetZero. A transação marca o primeiro investimento na estratégia de carbono do STOA e é um dos maiores negócios na indústria de biochar. Representa também o primeiro grande esforço destinado a intensificar os esforços de remoção de carbono nos países em desenvolvimento.
A visão da NetZero para o clima, a agricultura e a sociedade
NetZero Concentra-se na ampliação do biochar em regiões tropicais com o objetivo de beneficiar o clima e as comunidades locais.
O biochar, derivado de resíduos vegetais e armazenado no solo, atua como um método eficaz de remoção permanente de carbono da atmosfera, melhorando ao mesmo tempo a qualidade do solo. Isto resulta num aumento da produção agrícola, redução do uso de fertilizantes e maiores rendimentos agrícolas.
A inovadora tecnologia biochar da NetZero enfrenta simultaneamente 3 desafios significativos:
- Das Alterações ClimáticasAo produzir biochar, a NetZero remove o carbono atmosférico durante milénios, contribuindo para o sequestro de carbono a longo prazo.
- Agricultura sustentável: O uso do biochar como corretivo do solo melhora a qualidade do solo e a produtividade das culturas, promovendo práticas agrícolas sustentáveis.
- Impacto social: As iniciativas da NetZero melhoram os meios de subsistência dos agricultores e criam empregos industriais bem remunerados nas zonas rurais dos países em desenvolvimento, promovendo assim o crescimento económico e a equidade social.
A abordagem única da NetZero nos permite remover carbono mais permanente da atmosfera usando biochar. O modelo da empresa é consistente com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e com o reconhecimento pela UE da remoção de carbono atmosférico como crítica para alcançar emissões líquidas zero em todo o mundo.
Entre as soluções tecnológicas verificadas pelo IPCC, o biochar destaca-se pela sua comprovada capacidade de remover carbono da atmosfera e armazená-lo no solo por longos períodos de tempo.
O que é Biochar? Aproveitando o poder da natureza
Uma empresa de sequestro de carbono utiliza apenas resíduos agrícolas como matéria-prima para produzir biochar. Esses resíduos incluem cascas e cascas de café ou cacau, cascas de cana-de-açúcar, cascas e fibras de coco, cascas de amendoim/caju e muito mais.
Através de um processo denominado pirólise, esses materiais orgânicos sofrem intenso calor na ausência de oxigênio. Isso quebra cadeias moleculares complexas e cria um produto sólido e estável chamado biochar.
Embora o biochar possa ser usado para diversos fins, o foco principal da NetZero está na sua aplicação agrícola, onde é misturado com a camada superficial do solo para melhorar a qualidade e a fertilidade do solo.
Durante o processo de fabricação, uma quantidade significativa de energia renovável é gerada na forma de gases e calor. A startup aproveita essa energia, utilizando uma parte para suas próprias operações e fornecendo o restante a parceiros locais na forma de eletricidade ou calor.
Biochar tem recebido atenção por sua capacidade de sequestrar o dióxido de carbono introduzido no solo.
O mercado de créditos de carbono para biochar, embora ainda numa fase inicial, está a expandir-se rapidamente, com os preços a mostrarem uma tendência ascendente. No ano passado, relata o Grupo DGP, foram concluídos negócios para créditos de pequena escala por mais de US$ 500/t. Outros contratos começaram a ficar abaixo de US$ 100/mt.
As propostas recentes para créditos de biochar variaram de US$ 134/t a US$ 145/t, indicando crescente interesse e capacidade no setor, com ofertas correspondentes variando de US$ 152/t a US$ 167/t.
Medindo o impacto
O aumento de capital de US$ 19,5 milhões ajudará a NetZero a ampliar sua tecnologia e implantar mais unidades de fabricação em regiões tropicais. A empresa pretende remover mais de 5 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera até 2030.
O investimento da STOA na NetZero representa um marco significativo no espaço do biochar. Fundado em 2017, o STOA centra-se em investimentos em infraestruturas e energia em países em desenvolvimento.
Atualmente, a NetZero opera duas fábricas de biochar em escala comercial nos Camarões e no Brasil. No mês passado, a trader suíça de commodities Ecom Agroindustrial Corp. produziu biochar a partir de cascas de café no Brasil. Em parceria com, a produção deverá ser de 4.000 MT por ano.
No México, outra startup de biochar, The Next 150, está a aumentar a sua produção com o objetivo de capturar o equivalente a 150.000 toneladas de CO2. Se isso acontecer, será o maior empreendimento de biochar do México.
A produção global de biochar atingirá um mínimo 350.000 toneladas métricas por anoIsso representa uma taxa de crescimento significativa de 91% em relação aos níveis de produção de 2021.
Do ponto de vista económico, prevê-se que as receitas geradas pelos fabricantes de biochar e de equipamentos excedam os 600 milhões de dólares até 2023. Mostra uma taxa de crescimento substancial de 97% entre 2021 e 2023. Mais significativamente, as projecções indicam um maior crescimento das receitas, que deverá atingir 3 mil milhões de dólares até 2025.
Em termos de tamanho de mercado, uma pesquisa mostra que o biochar valerá mais de US$ 1.540 milhões até 2031, conforme visto abaixo.
A NetZero foi reconhecida pelas suas conquistas. Por exemplo, ganhou o Prêmio Milestone na Competição de Remoção de Carbono XPRIZE, patrocinada pela Fundação Kasturi. A startup também foi certificada como projeto de remoção de carbono pelo Pro Standard.
As fábricas de biochar da empresa contribuem para os esforços de remoção de carbono e já forneceram créditos de remoção de carbono a empresas como o Boston Consulting Group, embora volumes e preços específicos não tenham sido divulgados.
O Brasil é um dos maiores países agrícolas do mundo e está comprometido com a descarbonização, um mercado estratégico para a NetZero e a missão da empresa de liderar a revolução da remoção de carbono do biochar.
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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil
A Petróleo Brasileiro SA assinou um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para explorar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore no estado.
O Rio Grande do Norte coordenará o processo de pesquisa e desenvolvimento alinhando o programa às iniciativas estaduais. Eles também se concentrarão no desenvolvimento da área ao redor do projeto piloto. Por sua vez, a Petrobras realizará estudos de impacto ambiental e social para garantir a viabilidade do projeto.
“A Petrobras está estabelecendo parcerias com empresas e instituições para adquirir conhecimento e capacitação no setor eólico offshore, a fim de avaliar futuros projetos e oportunidades neste segmento. O Rio Grande do Norte possui indústria natural, o melhor regime eólico para projetos eólicos offshore. espero aproveitar a indústria do estado”, disse o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, em comunicado à imprensa.
A Petrobras disse que a empresa possui projetos eólicos offshore em estudo no Brasil, com pedidos protocolados na Agência Brasileira de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, IPAMA.
A empresa está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para tornar a energia eólica offshore uma realidade. A Petrobras disse que solicitou licenças para projetos em 10 áreas com capacidade de 23 gigawatts (GW). Sete desses projetos estão na região Nordeste com capacidade de 14,3 GW. Além disso, a Petrobras está colaborando com a Equinor na exploração de mais sete áreas, fornecendo 14,5 GW de capacidade potencial, disse a Petrobras.
“A empresa está realizando a maior campanha de mapeamento eólico do Brasil”, disse a Petrobras. “No ano passado, a empresa completou uma década de medições eólicas offshore e está intensificando campanhas de medição em alguns locais do mar brasileiro, o que é a base para avaliar a viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore.
“Por exemplo, seis locais estão localizados em águas rasas na costa dos estados do Rio Grande do Norte, Serra e Espírito Santo”.
Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para [email protected]
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