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O backlog da rede impulsiona abordagens inovadoras no Brasil – PV Journal International

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O backlog da rede impulsiona abordagens inovadoras no Brasil – PV Journal International

O rápido crescimento da energia renovável no Brasil não foi acompanhado pela infraestrutura de transmissão e distribuição. As restrições de conectividade para locais de geração “distribuída” e centralizada estão levando as empresas a adotar novas estratégias para sustentar a expansão, relata Revista PV Brasilé Lívia Neves.

Da revista pv 24/06

As matrizes de conexão à rede no Brasil oferecem novas oportunidades para armazenamento de energia e sistemas híbridos e abrem novos modelos de negócios de energia. Empresas renováveis, incluindo Auren, Statkraft e Casa dos Ventos, estão a adicionar energia solar e baterias aos seus parques eólicos de grande escala para tirar partido da capacidade de transmissão existente.

As baterias estão entrando na geração distribuída em pequena escala que responde à escassez de conectividade da rede de distribuição de baixa tensão impulsionada pelas concessionárias e aos cortes de energia em estados como São Paulo. Além disso, empresas como a francesa Verde Amarela estão a adoptar uma abordagem de “rede zero”, centrando-se na produção em vez de injectar na rede no ponto de consumo. A Green Yellow já adicionou mais de 200 MW de energia solar de geração remota à rede.

Casa dos Ventos disse Revista PV Brasil Ela iniciará a construção de 300 MW de energia solar na Bahia em 2024, adicionando 200 MW ao seu parque eólico Babylonia Centro de 553 MW em construção e 100 MW ao seu parque eólico operacional Babylonia Sul de 360 ​​MW. Em maio de 2024, o gerente de engenharia de desenvolvimento solar, Guilherme Castro, disse que as usinas solares compartilharão uma conexão do sistema de transmissão com as turbinas, com acesso concedido em abril de 2024.

Essas usinas fornecerão energia em um modelo de “autoprodução”, ou autoprodução, em que o usuário final é parceiro do projeto e recebe descontos em determinados impostos e taxas do sistema de transmissão. Embora a electricidade autogerada seja mais cara do que o actual baixo preço grossista, é menos volátil e torna os novos locais renováveis ​​mais viáveis ​​num ambiente de baixos preços da electricidade.

Medição de plantas híbridas

Os novos locais híbridos da Casa dos Ventos devem aderir aos acordos de transferência de energia assinados para os parques eólicos originais, arriscando-se a uma redução no excesso de electricidade produzida. “Naturalmente, se houver limite, pode ocorrer redução, então mudar a escala solar é um ponto crítico”, afirma o gerente de engenharia Castro.

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A energia solar adequadamente dimensionada pode ajudar na geração de energia eólica, aproveitando a energia reativa por meio de inversores solares. “No caso de usinas associadas, se o operador do sistema ditar um controle, as turbinas eólicas têm inércia mecânica, então é mais fácil cortar a luz solar e manter o vento”, disse Castro. Isso abre o mercado para empresas solares, disse ele. “Um [solar] Um dos principais pontos problemáticos do setor é a dificuldade de acesso à rede. Para empresas solares sem experiência em energia eólica, procurar um parceiro eólico que ainda não tenha visto isso pode ser uma oportunidade.

A disponibilidade de terreno no Brasil torna o sombreamento das turbinas eólicas um problema menor do que em outros países, e as instalações da Casa dos Ventos alcançam baixa carga entre a capacidade de produção de corrente contínua dos painéis e a classificação de corrente alternada de seus inversores, disse Castro. . Ele citou uma “taxa de sobrecarga” “entre 1:1 e 1:15”, dependendo do dólar e do valor do painel. Vimos 20% ou 1:2. No caso de redução, fica mais barato.

Economia de energia

Reduzir o excesso de eletricidade é mais barato do que baterias, disse Castro. “A bateria ajudará a fornecer energia plana, mas em nossa análise, aos preços atuais da bateria, não vale a pena atualizá-la. Mas há uma aceleração no declínio dos custos que tornará a alternativa viável.”

A desenvolvedora norueguesa Statkraft incluirá baterias em seu híbrido solar de R$ 926 milhões (US$ 181 milhões) nas instalações eólicas de Ventos de Santa Eugênia e Morro do Cruzeiro, na Bahia. Com capacidade total de geração de 275 MW, a construção deste último terá início em junho de 2024 e conclusão em agosto de 2025. A construção terá início em Ventos de Santa Eugenia em julho de 2024 e será concluída em novembro de 2025.

Em novembro de 2023, a Auren Energia inaugurou sua usina solar Sol do Piauí de 48,1 MW ao lado do parque eólico Ventos do Piauí de 206 MW, que está em operação desde 2021. Foi aprovado pela primeira vez um projeto híbrido de R$ 255 milhões, o Voice Novo, na Bia. Organização estadual Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2021, a Aneel introduziu licenças de usinas híbridas – compostas por licenças compartilhadas – e licenças de usinas associadas, com licenças separadas, mas permitindo que novas instalações sejam vinculadas a ativos operacionais.

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Cadeia produtiva de armazenamento de energia de lítio no Brasil

As células da bateria, que atualmente não são fabricadas no Brasil, são o “elo perdido” na cadeia de abastecimento do quinto maior produtor mundial de lítio. O país monta baterias e sistemas e suas montadoras possuem linhas de veículos elétricos (EV). A conta de combustível para o futuro também deverá impulsionar o setor mineral para descarbonizar as estradas brasileiras. Mais de 1 milhão de toneladas de lítio brasileiro – nos estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sire – fazem dela a sétima maior reserva do mundo. Espera-se que a demanda por EV supere as 2.200 toneladas de lítio que o Brasil produz anualmente. A Sigma Lithium começará a exportar para fabricantes de baterias chineses em 2023. Enquanto isso, montadoras como BYD, Volkswagen e Marcopolo estão equipando veículos elétricos pesados ​​com baterias chinesas importadas no Brasil. Em fevereiro de 2024, Uallace Moreira, Secretário de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, disse que a política de industrialização verde deveria atrair mais elos na cadeia de fornecimento de baterias para o Brasil. O governo federal anunciou o Plano Nova Indústria Brasil em janeiro de 2024, incluindo um impulso para a produção nacional de células de bateria de lítio. “Mesmo do ponto de vista geopolítico e estratégico, vemos claramente que o Brasil precisa ter uma fábrica de células”, disse Marcelo Rodríguez, vice-presidente de negócios e inovação da empresa de armazenamento sustentável UCB Power. “Para fazer isso, precisamos desbloquear a demanda.” Na Zona Franca de Manas, Amazonas, a UCB fabrica baterias de lítio integrando sistemas eletrônicos de armazenamento com células de bateria importadas. A empresa forneceu baterias para 42 mil sistemas no âmbito do Programa Global de Energia do governo federal para comunidades isoladas na região amazônica – variando de 150 MWh a 200 MWh. You.On e WEG também montam sistemas de baterias localmente. Juntamente com a Huawei e a TBEA da China, estão a monitorizar a procura de projectos de 2 GWh dispostos a participar no leilão de reserva de capacidade de produção do governo central, indicando interesse do mercado em investir em sistemas de armazenamento de energia de bateria (BESS).

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Fase zero

A enxurrada de pedidos de pequenos painéis solares foi estimulada pelo prazo final para um programa sob o qual os geradores receberiam crédito pelo excesso de energia alimentada na rede. Esse regulamento se aplica a sistemas de até 5 MW, embora a maioria desses projetos tenha capacidade de geração de até 75 kW. Muitos dos pedidos foram rejeitados pelas empresas de distribuição de energia, afirmando que a alteração do fluxo de energia em áreas com múltiplos sistemas de geração distribuída causaria sobretensões na rede.

Em abril de 2024, a GreenYellow anunciou uma nova estratégia para seu segmento de geração distribuída no Brasil. Até então, a empresa apostava num modelo de autoconsumo remoto, afastando as centrais do ponto de consumo e utilizando a rede de distribuição de energia eléctrica. A GreenYellow instalou mais de 200 MW de projetos no Brasil.

De acordo com Verde Amarelo, a natureza dinâmica da regulação provou ser mais prejudicial para locais de geração remotos do que matrizes de autoconsumo. A empresa francesa acredita que o seu modelo de fase zero tem um grande potencial na produção de telhados comerciais e industriais.

A Green Yellow pretende fechar 30 MW de capacidade rooftop no Brasil até o final de 2024, utilizando um modelo de aluguel de equipamentos. Por meio de acordo firmado com a instaladora brasileira Enerzee, a GreenYellow cuidará de tudo, desde o investimento total até o gerenciamento de projetos e manutenção de arrays. A Enerzee é responsável pela instalação e fornecimento dos equipamentos. Ambas as empresas trabalharão juntas no desenvolvimento do cliente.

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Duas pessoas morreram em um incêndio florestal que atingiu 30 cidades no estado de São Paulo, Brasil

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SÃO PAULO (Reuters) – O estado de São Paulo disse na noite de sexta-feira que incêndios florestais eclodiram ou estavam fechando em 30 de suas cidades, depois que duas pessoas morreram em uma fábrica tentando apagar o incêndio.

As cidades foram atingidas pelo clima seco e quente nos últimos dias, disse o governo em um comunicado.

O governo estadual também alertou que os incêndios florestais podem se espalhar rapidamente e destruir grandes áreas de vegetação natural.

Até agora, o governo não informou que as chamas atingiram diretamente São Paulo, a maior cidade da América Latina com mais de 11 milhões de habitantes.

No entanto, a mídia local proibiu o fumo em partes dos céus da capital do estado.

O governo disse que dois trabalhadores morreram lutando contra um incêndio em uma planta industrial na cidade de Urubez na sexta-feira, sem fornecer mais detalhes.

No início do dia Raison (RAIZ4.SA)Abre uma nova abaAs operações industriais de uma usina em Sertãozinho, maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, estão suspensas desde quinta-feira, após o início de um incêndio nos canaviais ao redor da usina.

O governo do estado de São Paulo criou um comitê de emergência para lidar com o incêndio, que bloqueou parcial ou totalmente cerca de 15 rodovias.

A temporada de incêndios florestais no Brasil normalmente atinge o pico em agosto e setembro.

Os incêndios florestais começaram de forma incomum no final de maio deste ano no Pantanal, a maior área úmida do mundo, enquanto o número de incêndios na floresta amazônica atingiu o maior nível em duas décadas em julho, mostraram dados do governo no início deste mês.

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pronunciamento de Fabricio de Castro em São Paulo; Escrito por André Romani; Edição de Sandra Maler

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Congresso Brasileiro cria Comitê para Investigar Acidente do Voepass

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SÃO PAULO (Reuters) – A Câmara dos Deputados do Brasil formou um comitê nesta terça-feira para supervisionar as investigações sobre um acidente de avião no estado de São Paulo no início deste mês que matou 62 passageiros e tripulantes.

O ATR 72-500, operado pela transportadora regional Voepass, estava a caminho de Cascavel, no sul do estado do Paraná, para o Aeroporto de Cuarulhos, em São Paulo, quando caiu em 9 de agosto em Vinhedo, 80 km (50 milhas) a noroeste de São Paulo. .

O presidente da Câmara, Arthur Lira, autorizou na semana passada a criação de uma comissão de 37 membros para que os parlamentares pudessem acompanhar o andamento da investigação, que está sendo realizada pelo Centro de Investigação de Acidentes Aéreos, o Cenepa.

O painel votou na terça-feira nos primeiros convidados para falar perante o painel, incluindo altos executivos da aviação, investigadores e representantes da fabricante de aviões ATR, uma joint venture entre a Airbus (AIR.PA).Abre uma nova aba e Leonardo (LDOF.MI)Abre uma nova aba.

“Nossa intenção não é conduzir uma caça às bruxas”, disse à Reuters o deputado Nelsinho Padovani, responsável por redigir o relatório final com as conclusões do comitê. “Queremos propor medidas para que isso não aconteça novamente”.

Os legisladores planejam ouvir o presidente da VOPAS, José Luis Felicio Filho, o presidente do CENEBA, Marcelo Moreno, e Diego Sousa Pereira, presidente da ANAC, órgão regulador da aviação civil do Brasil.
O comitê aprovou convocar todos para interrogatório, bem como o presidente-executivo da LATAM Airlines (LTM.SN), Roberto Alvo.Abre uma nova aba.

A unidade local da LATAM, com sede no Chile, é a companhia aérea número 1 do Brasil e tem um acordo de compartilhamento de código com a Voepass, um tipo de acordo que permite que as companhias aéreas vendam assentos nos voos umas das outras.

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Um porta-voz da ATR disse: “Continuamos acompanhando a situação cuidadosamente e nossas equipes estão a postos com equipes francesas para apoiar a investigação brasileira”.

A LATAM não quis comentar, enquanto a Voepass não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. De acordo com as regras da Câmara Baixa, os convidados não são obrigados a comparecer perante a comissão.

Ele disse que as investigações preliminares sobre Padovani deverão durar até dezembro e o relatório será concluído em fevereiro. Setembro. O Cenepa divulgará seu próprio relatório preliminar sobre o acidente no dia 6.

Alguns especialistas sugeriram que o gelo nas asas pode ter contribuído para a queda, e naquele dia foram emitidos alertas severos de gelo para a área.

Houve vários incidentes de pilotos perdendo o controle após relatos de formação de gelo em aeronaves ATR.

Os legisladores também planejam visitar o centro de manutenção da Voepass no estado de São Paulo para examinar o acordo de compartilhamento de código entre a Voepass e a LATAM, disse Padovani.

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Reportagem de Gabriel Araújo; Edição de David Holmes e Aurora Ellis

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Gabriel é um repórter baseado em São Paulo, Brasil, que cobre as finanças da América Latina e as principais notícias da maior economia da região. Formado pela Universidade de São Paulo, ingressou na Reuters como estagiário de commodities e energia na faculdade e está na empresa desde então. Anteriormente cobriu esportes, incluindo futebol e Fórmula 1, para rádios e sites brasileiros.

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X se prepara para paralisação do Brasil à medida que a disputa legal entre Musk e juiz aumenta

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X se prepara para paralisação do Brasil à medida que a disputa legal entre Musk e juiz aumenta

Por Ricardo Brito e Luana Maria Benedito

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de mídia social X disse que o Supremo Tribunal Federal do Brasil deve ordenar seu fechamento ainda nesta quinta-feira, enquanto enfrenta uma batalha legal para cumprir as leis locais e por insistência do proprietário Elon Musk. Resiste à censura.

O popular site de mídia social postou o anúncio em sua conta de Assuntos Globais, dizendo que espera que o juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ordene a paralisação “em breve”, minutos após o prazo imposto pelo tribunal.

Na manhã de quinta-feira, a Suprema Corte bloqueou as contas bancárias locais da empresa de internet via satélite Starlink do bilionário Musk, na qual ele possui uma participação de 40%, enquanto uma rivalidade fundamental com X a colocou à beira do fechamento em um de seus principais mercados.

Ambas as empresas fazem parte do vasto império empresarial de Musk, que inclui a empresa de foguetes SpaceX e a empresa de carros elétricos Tesla. O bilionário X é o proprietário e CEO da Tesla.

A Starlink confirmou anteriormente que recebeu ordem de um juiz proibindo-a de realizar transações financeiras no Brasil.

Em uma postagem na noite de quinta-feira no X, Musk atacou Moraes, denunciando a decisão de bloquear o Starlink como ilegal e puniria “indevidamente” outras partes interessadas e brasileiros comuns.

Moraes assinou, dizendo que a decisão do tribunal de permitir o Starlink foi uma resposta à falta de representação legal de X no Brasil, disse uma fonte da Suprema Corte à Reuters.

A decisão de congelar as contas bancárias da Starlink decorre de uma disputa separada sobre o não pagamento de multas devidas por X devido à falta de entrega de determinados documentos. O jornal local Folha disse que as multas totalizaram pelo menos 20 milhões de reais (3,6 milhões de dólares), mas a Reuters não conseguiu confirmar o valor.

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O Supremo Tribunal nomeou X para nomear seu representante legal no Brasil pouco depois das 20h (23h GMT) de quinta-feira.

O que está em questão na crescente disputa é se Moraes pode ordenar que X bloqueie certas contas que acusa de espalhar mentiras e distorções, um pedido que Musk denunciou como censura.

A maioria das contas banidas é administrada por apoiadores do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, alguns dos quais negam que ele tenha perdido a candidatura à reeleição em 2022.

A lei brasileira exige que todas as empresas de internet tenham um representante legal no país que possa obter ordens judiciais e assumir a responsabilidade legal pelo negócio.

Na noite de quarta-feira, Moraes assinou despacho para nomear X como seu representante legal ou enfrentará suspensão no país.

Em uma postagem anterior, Musk reclamou que Moraes era “o pior criminoso disfarçado de juiz”.

O juiz alegou que a Starlink, por sua própria iniciativa, emitiu a ordem em segredo, sem o devido processo.

Juiz V. Bilionário

Numa altura em que Musk tem lutado com receitas publicitárias para a plataforma, as disputas digitais e legais globais podem custar a X um dos seus maiores e mais cobiçados mercados.

No início deste mês, ao disponibilizar seu serviço aos usuários brasileiros, o X anunciou que estava encerrando operações e demitindo funcionários na maior economia da América Latina devido ao que chamou de “ordens de censura” de Moraes.

Na época, X disse que Moraes ameaçou secretamente prender um dos representantes legais da empresa no Brasil caso ele não cumprisse as ordens legais para remover determinados conteúdos.

Na decisão desta quarta-feira, Moraes afirmou que as empresas que não respeitarem as leis locais ou a confidencialidade das informações pessoais podem suspender temporariamente as suas operações.

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A Suprema Corte divulgou na quarta-feira uma captura de tela da decisão judicial sobre sua conta X, marcando as contas de assuntos governamentais globais de Musk e X.

Moraes ordenou que X bloqueasse certas contas implicadas em uma investigação sobre os chamados militantes digitais acusados ​​de espalhar distorções e ódio durante o mandato de Bolsonaro.

Moraes abriu uma investigação sobre os negócios de Musk em abril, depois que Musk contestou a decisão e disse que reativaria as contas na X.

Os representantes do X eventualmente reverteram o curso e disseram que obedeceriam às decisões do gigante da mídia social na Suprema Corte. Em abril, porém, Moraes pediu a X que explicasse por que não cumpriu integralmente suas decisões.

Em resposta, os advogados do X citaram “erros funcionais” e os usuários foram proibidos de permanecer ativos na plataforma.

Muitos brasileiros usaram o X para amenizar a história na quinta-feira, com milhares postando “memes” criativos que colocaram o durão juiz e bilionário no centro das atenções.

Alguns usuários do X criticaram a decisão assinada por Moraes, argumentando que ela prejudicava a liberdade de expressão, enquanto outros ficaram do lado de Moraes, insistindo que Musk cumprisse a lei brasileira.

X, anteriormente conhecido como Twitter, é amplamente utilizado no Brasil e é uma importante ferramenta de comunicação para políticos.

($ 1 = 5,6286 arroz)

(Reportagem de Ricardo Brito em Brasília e Luana María Benedito em São Paulo; texto de David Alir Garcia; edição de Christian Plumb, Matthew Lewis, Deepa Babington, Diane Croft e Lincoln Feist.)

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